Sunday, October 29, 2006


meu fantasma preferido
Estava vagando pelos túneis do passado, túneis do tempo, um tempo diferente, não tão distante e nem tão presente. Na verdade me recordo de várias passagens, nem sei se todas foram vividas ou sonhadas pelo meu espírito ou pela minha sede de busca, de melhorias, acho que desde pequenina procuro respostas para coisas muitas das vezes sem explicação. Me tenho como um pedaço de tudo que é lindo, vivo, palpável, sensível e imaginário. Pois uma dia me vi com muitos fantasmas a minha volta e muitos deles eram bonitos enquanto outros eram horríveis, como sempre gostei de fortes emoções procurei conhecer tanto os belos anjos, tão igual os anjos da morte. E esqueci que sou a vida pulsando e me deparei com anjos perdidos e enviados para me destruir por um simples piscar de olhos, então fiquei pronta tentando me manter forte, e percebi que minha teimosia me traria as estradas mais sombrias e frias. E um dia, depois de muita luta, trouxe o anjo da morte próximo de mim, dessa vez sem medo, tivemos um contato verdadeiro. Ele me disse o porque me queria e eu expliquei o porque não iria, desde então somosligados por uma única magia. Vida e Morte. Suspense e teimosia. Realidade e fantasia. Somos próximos para certas sintonias e em outras faço minha própria magia. Dentre todos os fantasmas que um dia existiram este é o meu preferido, porque tivemos coragem de nos apresentar e mais, totalmente coniviente, e sem palavras mais adequadas, porque podemos virar grandes poetas, e grandes gênios, enfim...basta escutar a voz adequada e incorporar o que você quiser, claro, que as vezes exige prática e sabedoria, e como em tudo uma dose de bom senso. Isto não é recomendado a pessoas com menos de 20 anos de intercâmbio, entre o céu e a terra existe muito mais do que nós todos juntos podemos inaginar. Então ouça a voz dos fantasmas de preferencia os mais bacanas e diga pra todos nós como se conduz a vida. - Ele diz: A essência e a soberania de cada ser, mede-se pela capacidade de compreensão e não por uma simples explosão.
Texto escrito por Mãe Fátima de Ayrá